quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Oficina na Casa de Teatro! @ 07:39
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
teste @ 11:38
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
song of earth # 1 @ 09:34
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Carlos Ferreira, Fabiano Gummo, Leandro Adriano, Rodrigo Rosa, Nik @ 12:58
Amigos, eu posso dizer que o Big Bang que deu origem a esse projeto chamado revista Picabu foi essa canção da Siouxsie and Banshees. O nome da revista foi surrupiado da canção Peek a Boo. Isso aconteceu porque o projeto original era fazer uma revista de luxo chamda Peep Show (esse é o nome do disco dos Banshees onde uma das faixas é peek a boo).
A revista Peep Show foi algo inviável na época e nunca saiu do projeto já que os autores eram desconhecidos, virgens e durangos. Para desvirginar foi inventado o projeto Peekaboo. Um zine de quadrinhos. Foi barato de editar os 100 exemplares de estréia. A magia durou 3 edições e dezessete anos depois renasceu como revista Picabu. A essência autoral é religiosamente mantida. Cada autor faz o que quer expressar mediante um tema escolhido. Um grupo foi formado e agora depois de um ano após a edição do número 4 o grupo Bestiário retorna a celebrar a sua volta as raízes. Em breve a Picabu 4 e meio. Enquanto isso...
terça-feira, 20 de julho de 2010
Picabu 4 indicada 2x no 22º Troféu HQMix @ 12:34
Foi com uma honra irracional que o
Grupo Bestiário recebeu a notícia das duas indicações da revista Picabu 4 no
22º Troféu HQMix.
A revista foi indicada nas seguintes categorias:
Publicação independente de Grupo e Publicação Mix.
O Troféu foi criado em 1988 pelos cartunistas Jal e Gual com a finalidade de premiar e divulgar a produção de histórias em quadrinhos, cartuns, charges e as artes gráficas como um todo no Brasil. A cada ano são escolhidos, por meio de votação, os que mais se destacaram entre as várias categorias que compôem a premiação. Desde o início o apresentador Serginho Groisman tem sido parceiro nesta jornada. A ACB-Associação dos Cartunistas do Brasil e o IMAG-Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil são as duas entidades que organizam o troféu.
No
post abaixo você pode conferir a revista na íntegra.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Picabu 4 - leia a revista completa @ 12:23
terça-feira, 25 de maio de 2010
O elevador @ 14:35
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Femme à la tête de fourche @ 09:45
“Femme à la tête de fourche"
Fabiano Gummo
India ink
feb. 2010.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Vertigo @ 07:33
sábado, 13 de fevereiro de 2010
C a r n a v a L @ 00:01
Cena 1: BarEle está bebendo com outras pessoas. A festa está animada. Ele a vê. Ela é negra.
Cena 2: BarEles conversam e se beijam e ela o convida para ir embora.
Cena 3: TáxiEles orientam o taxista sobre como chegar até a casa dela. No táxi eles se beijam mais.
Cena 4: PeriferiaO prédio é afastado. Fica na periferia. É uma construção nova e mal feita. Feita às pressas. Um bloco de concreto de 13 andares.
Cena 5: APO apartamento fica no 12º e tem uma cama de casal completamente desproporcional que ocupa quase todo o quarto. É arrumado, mas pobre. Eles fumam maconha numa lata de cerveja e bebem cachaça e depois transam.
Cena 6: Escadarias4:43 ele vai embora. Quando chega na porta do prédio não consegue sair. O prédio está trancado. Chaveado. Ele sobe de volta. Pela escada.
Cena 6: AP de novo
Ela está diferente. Seu comportamento (aparência) mudou. Ele percebe que um homem grisalho de bigode está na sala. Ele (o homem grisalho) está esperando por ela. Ele percebe que ela é uma prostituta. Ela tenta convencê-lo a ficar. Ele recusa afirmando estar tarde. Tem apenas meia hora para chegar ao trabalho. O homem grisalho parece entediado e deita na cama gigante. Ela está enrolada em uma toalha com um dos peitos para fora e acaricia a perna do grisalho enquanto olha para ele (não o grisalho) dizendo que pode ir mas que volte outro dia. Ele balança a cabeça.
Cena 7: Escadas e ruaEle desce as escadas e a porta da frente do prédio está aberta. Sem chave, nem interruptor nem nada. Só está aberta. Lá fora a noite é densa. Ele tem duas opções: direita versus esquerda. À esquerda é uma rua escura. À direita está acontecendo uma festa na rua. Vai pela direita.
Cena 8: CarnavalA luz é estranha. Quanto mais se aproxima da festa, mais ele percebe o quanto é bizarra. Sente náusea. O cheiro se torna insuportável a medida que caminha o cheiro podre de carniça aumenta e as pessoas dançam e cantam. Enquanto algumas pessoas escoradas em postes vomitam, outras estão ajoelhadas com a boca aberta esperando por esse vômito. Em ambos os lados da rua há uma fileira de "objetos" pendurados, como bonecos, formando um "corredor polonês". As pessoas dançam no corredor. Ele não consegue distinguir o que são aqueles objetos pendurados. Conforme se aproxima o cheiro fica mais forte e, aos poucos, consegue distinguir que os "objetos" são cadáveres pendurados em ganchos. Centenas deles. Enfileirados. Tripas, músculos, cérebros. As pessoas passam por ele, mas não o notam. Estão delirando, muitas estão nuas. Dançam. Ele sente uma tontura e desmaia.
Cena 9: TremEle acorda deitado no chão de um vagão de trem entupido de trabalhadores, estudantes e vagabundos e todos olham para ele. Ele olha o relógio no pulso: 5:35 e percebe que está segurando um papel com um número: "876 9-00-17".
FIM
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
MONSTRO @ 04:29
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Magique Nik Nevs @ 08:36
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Castigo- curta metragem @ 20:24
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Umbigo @ 16:37
Texto publicado por
Érico Assis, no site Omelete:
Quadrinista Dash Shaw encanta-se com HQs alternativas brasileiras em visita ao país
Autor de Umbigo Sem Fundo foi às compras - e conta em site o que conheceu por aqui.O quadrinista norte-americano Dash Shaw, autor de Umbigo Sem Fundo, esteve no Brasil para bate-papos e sessões de autógrafos de seu livro no Rio de Janeiro e em São Paulo. E voltou maravilhado.
Em duas postagens no blog Comics Comics – revista online em que quadrinistas e críticos escrevem sobre HQs -, Shaw mostrou fotos e comentou o que descobriu de interessante no Brasil em termos de quadrinhos. Como já é seu interesse na terra natal, ele foi direto atrás de publicações independentes – mesmo que não entenda um pingo de português.
Pelo que mostra em fotos, Shaw buscou tanto raridades quanto material recente. Mostra com orgulho a capa da antologia Boca, de 1979, em que Snoopy é ameaçado de morte e a história interna em que os personagens Disney ganham versões deturpadas no mundo real. Outras antologias antigas que ele desencavou são Capa e Garatuja, da década de 80, e Glória Glória Aleluia, dos anos 90 (com os primeiros trabalhos de Allan Sieber, que Shaw destaca).
De material recente, Shaw faz questão de mostrar o álbum Saino a Percurá do mineiro Lélis, mais as antologias Samba e Picabu.
Quanto aos quadrinistas que encontrou por aqui, ele passou a maior parte do tempo com os gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá (que o acompanharam nas sessões no Rio e em São Paulo) e ainda teve oportunidade de conversar com Rafael Grampá e Lourenço Mutarelli.
Sobre a Bienal do Livro, que chama de “Rio de Janeiro Book Fair”: “Não consigo encontrar um bom equivalente americano para essa feira do livro. É tipo a San Diego Comic-Con, mas só de livros e com pessoas ‘normais’ (muitas famílias).”
Para conferir os textos e as fotos de Shaw, acesse comicscomicsmag.blogspot.com.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
HqMix @ 19:25
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Picabu # 4 @ 17:41
Review escrito por Wilson Costa, colaborador do Meia Palavra
A começar pelo índice, que faz lembrar o final do conto Ligéia, de Edgar Alan Poe, criatividade parece ter sido a palavra-chave na elaboração da hq Picabu. E hq aqui, como os próprios criadores fazem questão de colocar na capa, não significa história em quadrinhos, mas história em quadros. Uma definição justa, visto que a revista definitivamente não foi feita para crianças.
"Tudo começa quando você agrega infinitos elementos intercomunicantes em busca da irrealidade paradoxal do mundo. Depois disso, o tortuoso caminho vai parecer não ter sentido algum. Haverá alienação e impossibilidade de retorno. Nesse momento ocorrerão N reinvenções, e o mundo real, amortecido pelo hábito, aparece.
O grupo Bestiário é formado por Moacir Martins, Rafael Sica, Rodrigo Rosa, Leandro da Silva Adriano, Nik Neves, Carlos Ferreira e Fabiano Gummo. Utilizando o substrato individual somado à retroalimentação criativa, o coletivo pactua referências fusionando estilo."
Com esse texto de introdução (precedido por um outro escrito de trás para frente, o qual não colocarei aqui), tem-se início a Picabu #4, coletânea de 12 histórias curtas onde predomina a total liberdade de forma e conteúdo por parte de seus autores, com temas tão diversos quanto o sentido inconsciente da fala humana e o puro erotismo.
Algumas das melhores histórias (Hiato, de Rafael Sica, e Ondas, de Carlos Ferreira) dispensam diálogos ou narração e apelam para o puro surrealismo para buscar um significado mais profundo. Impregnadas pelo preto e branco (como todas as demais), as duas histórias buscam retratar a solidão, seja nas relações humanas ou no afogamento de um homem. Outras histórias, ainda que sejam mais convencionais em seu formato, são também tão interessantes quanto: como Telencefalos, de Leandro Adriano e Carlos Ferreira, que com uma arte que lembra a dos mangás japoneses, conta uma história sombria que mistura medicina e cinema; ou Escândalo, de Rodrigo Rosa, que denuncia o circo exibicionista da televisão e do mundo das celebridades, bem como a alienação de seus espectadores; e A contagem, de Guraci Fraga e Rodrigo Rosa, um exemplo perfeito do humor negro. Todas as histórias contidas na revista merecem ser lidas mais de uma vez. Seja em busca de algum significado perdido, ou apenas para apreciar a arte, que varia do lúdico ao macabro, do extremo detalhismo à simplicidade, da luz à escuridão, da crítica à insanidade. Basta uma das histórias da revista para que ela já valha à pena: Vostok, de Fabiano Gummo, inspirada em Kafka de certa maneira, e que em apenas duas páginas deixa o leitor com o peito apertado.
Ler a Picabu me fez pensar nas semelhanças entre os quadrinhos e o cinema, como o uso das imagens como princípio básico da narrativa, e também na diferença inerente entre os dois, pelo menos nos padrões atuais, que é o silêncio. Talvez seus autores tenham buscado inspiração no cinema mudo, ou no expressionismo alemão que mais tarde veio dar origem ao noir, ou talvez essa confluência tenha nascido de seu inconsciente coletivo, mas eles souberam aproveitar dela muito bem. Souberam fazer da falta de cores e de som o palco ideal para contarem suas histórias. Mais que uma bela experiência imersiva, Picabu #4 serve para deixar o leitor com um gosto de quero mais, esperando ansiosamente pela #5.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
nossa história sem máscara (ou "celebrar é preciso?") @ 10:48
Lançar quadrinhos é lançar marcas no tempo, por isso é tão bom juntar forças e se coordenar quando as histórias são feitas. Foi esta a realização da Peek-a-boo#4 também, mas em narrativas completas, trazendo para o desenho questões de incomunicabilidade, sob pretexto de tratar do corpo humano, de nossos movimentos cotidianos, com linguagens ligadas aos usos tecnológicos e costumes adquiridos e/ou drasticamente perdidos, maiores enxugamentos e embaralhamentos textuais, grande diversidade (duas narrativas por autor, uma ilustração por narrativa). Questões de convívio, incidentes de percurso, coreografias e parábolas particularizando universos e universalizando traços equívocos e nem tanto assim, do princípio ao fim, entretendo aliás, imaginário eletrônico para além de bastidores e ensaios, peças de divulgação e notícias de eventos, numa interface mais condizente com as relações em curso e inserções sociais almejadas. Um dos sete integrantes do grupo participa exclusivamente com argumentos para os traços de dois colegas, Rodrigo Rosa volta às cargas d´água em tintas clássicas de humor cronista da aldeia, Fabiano Gummo agrega sua equipe em eventos por fora e entra com tudo flertando com absurdos e dando o que falar e calar, em histórias cujas ilustrações também rendem até capa do bojudinho volume que satisfaz deixando gostinho de quero mais. Outras resenhas se obrigam a contextualizar certa publicação em praças esquisitas ou advertir sobre condimentos mais picantes para as convenções de mercado, por algo que também faz lembrar de experiências maiores e desde São Paulo. Como partícipe das edições anteriores e redator de doidivanas profecias propagandistas não tenho como afetar neutralidade: finalmente cada participação é como a aquisição de um time, que ainda leva o nome Cortazareano de Bestiário, conta com Rafael Sica, Moacir Martins, uma de cujas ilustrações foi para o trono da capa e o próprio Carlos Ferreira, que carrega em tintas de climas que podem não ficar atrás dos da “Rotina na Terra das Risadas”, seu (grande) feito da edição anterior, do início dos anos de 1990 e lendas da menina morango. Não seria pela sabotagem da gráfica naquele 3o número, mas pelo desenvolvimento de estilos artísticos na parábola muda “ondas” e na adaptação de conto do Leandro Adriano revelando preferências anatômicas pouco suspeitas. Os papos da narrativa seguir muito de rolos televisivos e cinematográficos também se verifica com bandas desenhadas que nunca precisaram ficar remoendo velharias, mas vão se equacionando nos percursos independentes de projetos conseqüentemente diferenciados e crescidos, ainda que se tenha decidido manter o título oral da desbotada (por força de sabotagem, e que fique bem escuro, sim?) “revista independente” (como fomos batizados pela própria Panacéia desde São Paulo e entre outros prêmios). Nick Neves também volta, e de viagens, novos trabalhos, e nem tão novos, mas não menos brilhantes, de ilustração, artes e partes eletrônicas, para dar formas a idéias do Leandro Adriano ganhando ilustração bônus (de Moacir) e etc. Para fechar com chave de ouro (e página vermelha) o tijolinho, mais Rafael Sica. Depois de algumas risadas em terras de rotinas (poucas), um lançamento desses pode mexer com as estruturas de um desses que vos falam. Talvez faça bem. Sei lá, dessas espontaneidades de baterias de escolas que não combinam demais com seus astros para sustentá-las nas pulsações de prosas, fluentes e/ou consistentes, da linguagem em jogo, siamesa do cinema, mas filha do jornalismo com artes gráficas em busca de um bom partido estético e narrativo.
Como disse, e sem ter sido o primeiro, estou envolvido nessa até os miolos, de modo que essa acaba sendo boa candidata a uma dessas publicações mágicas cuja mera abertura já constitui verdadeiro evento na vida de um. Esperem mais um pouquinho que vou dar uma conferida nisso e aquilo. Mais um pouquinho...
Pronto. Ah, fazia tempo mesmo, e era quase conveniente estacionar ali, para dar o tempo que tivemos de dar: projeto gráfico em desenhos do Alemão Guazzelli, edição temática, arranjo de narrativas razoável com uma reimpressão aludindo a uma “geração” anterior de publicações em “Morbidez & Desejo”, encarte de contos ilustrados, anúncios conceituais (só faltava a gráfica não “pifar” nos próprios prazos e serviços). A quarta edição, quer dizer, publicação da revistinha costurando produções, esta com figuras colando as peças assombrosamente diversas numa pilha de páginas trazendo aparições de personagens misteriosos, olhos, passos, mãos, reúne olhares sobre as tosqueiras da vida com questões diversas do próprio visual, vida de fazer questão, diversa da estética do feio, mas encarando brutalidades mais chocantes que as obsolescências tecnologicamente programadas e internas aos próprios lares nossos de cada dia desses. Ah, sim, rever é preciso, curtindo os tais procedimentos de estilo, as tintas carregadas com força no P&B deste número desde a capa com direito a picadeiro estrelado e ícones sem rosto, poucas e boas letras abrindo com o chavão de John Archibald Wheeler, que esse povo dos “quadrinhos”, aliás “histórias em quadros” como se lê na mesmíssima capa, se notabiliza mesmo por ler, e publicamente manifestar o que está achando, contando ou não, de histórias, diálogos, (des)falas, em apresentação de papéis em telas por blogues para todos os lados e essa juntada dos destinos provisórios, de cenários, no que for ser a revista, de encontros e/ou desencontros? Sim, sim, rola isso por aí mesmo, por sinal minha questão na festa era justamente a respeito do processo combinativo do pretexto temático. Viagem? Na verdade, uma “equação” está sendo programada: estrada + viagem = Jornada. Algo assim, para não estragar surpresa, que uma química com liga não está fácil de achar, nem nos bolos do dia a dia. O olho mergulha, cola, derrapa, aciona memória, se emociona, dança. Até a próxima! “Em qualquer campo, descubra a coisa mais estranha e depois explore-a.” J. A.W. Ah, nem vou comentar mais o índice, que no próximo número pode ser mais “útil”, como guia para itinerâncias da leitura, mas seria parte dos rostos de que demos falta nalguns quadros de mais de um autor e ilustrador. Celebrar é preciso?
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texto de Ethon Fonseca
sexta-feira, 3 de julho de 2009
TEC encontra Mathias Rosner - Museu do Trabalho @ 06:27
sábado, 27 de junho de 2009
Lançamento da Picabu em São Paulo @ 20:05
Nik Neves manda notícias de SP: O lançamento, na Pop, foi massa! O dia (quase noite) impediu muita gente de aparecer. Mas dentre os que tiveram coragem de enfrentar o frio paulista para comprar e prestigiar a Picabu, estavam: Eduardo Mendes, Grampá, Rafael Coutinho, Daniel Bueno e os gêmeos.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Lançamento na Pop - SP - nesse sábado @ 18:43
O Jerri Dias é um apaixonado por cinema e quadrinhos e conhece a revista desde antes de sua concepção.
Razão de sobre pra ler a resenha dele e de quebra conhecer o blog do cara.
É só clicar aqui.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
deu na Folha @ 20:03
Após 17 anos, "Picabu" retoma HQs
Quarta edição da revista de quadrinhos autorais reúne sete artistas e tem o corpo como tema
PEDRO CIRNE - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SÃO PAULO
Entre o terceiro e o quarto números passaram-se 17 anos, mas a revista independente "Picabu" (que antes se chamava "Peek-a-Boo") está de volta. E, com ela, 12 histórias em quadrinhos experimentais, daquelas que fogem do convencional. É o que o grupo
Bestiário, que criou a revista, busca: "histórias em quadros" autorais.
"Quadrinho autoral é mais do que fazer uma HQ e assinar. É buscar uma linguagem tanto gráfica quanto textual que seja apenas sua", diz Carlos Ferreira, um dos criadores da revista. "É interessante essa questão de experimento. Ajuda a amadurecer o processo de leitura".
Ferreira é um dos autores que voltaram à revista depois de 17 anos, da mesma maneira que Leandro Adriano, Nik Neves e Rodrigo Rosa. Três novos integrantes, Fabiano Gummo, Moacir Martins e Rafael Sica, somaram-se ao grupo a partir desta quarta edição.
O terceiro número teria sido o último, conta Ferreira, e cada um seguiu o seu caminho. "A ideia não era ter continuidade [para a revista]. Entretanto, sentimos a necessidade de possuir um veículo de expressão autoral".
Não há um grupo que edita a revista no sentindo convencional. É escolhido um tema ("corpo", no caso desta quarta edição), e os artistas criam suas histórias a partir daí. Segundo Ferreira, há um acompanhamento do processo criativo, mas sem projeto editorial: "O que nos importa é a liberdade de expressão".
"A nossa visão é a de que o quadrinho tem mais a oferecer do que o que aparece nas HQs industriais", diz Ferreira. "A impressão que eu tenho é de que existem muitas histórias em que o importa é o desenho, e ao texto não é dada tanta atenção. Quase não há trabalhos fora daquele maniqueísmo de bem versus mal".
"Picabu" foi lançada em junho no Brasil, mas antes disso teve um lançamento internacional, no Festival Internacional Viñetas Sueltas, de Buenos Aires. "Eu tenho uma ligação forte com o grafismo argentino, e eles estão mais maduros quanto à produção de quadrinhos autorais".
Um quinto número já está em andamento -e, desta vez, não demorará tanto tempo para ser lançado, embora não haja uma data definida. "Não queremos ter uma periodicidade editorial", diz Ferreira. "Nosso processo de criação parece o de um disco. Selecionamos as histórias que queremos contar. Quando as histórias estão fechadas, vamos para o desenvolvimento da revista".
domingo, 21 de junho de 2009
ERRATA - lançamento em São Paulo @ 16:51
Mudança de data, o lançamento da revista Picabu em São Paulo
será dia 27 de junho, sábado às 17h
Local: Livraria Pop,
Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto, 297 - Pinheiros.